segunda-feira, 12 de novembro de 2007

matmos

[matmosssssss duo]


the rose has teeth in the mouth of a best, o mais recente cd da dupla de san francisco traz 10 faixas, cada uma é em homenagem aos seus ídolos. o que há de comum entre eles? o fato de serem homossexuais.


veja a opinião da crítica sobre o mais recente cd de matmos:


“The Rose Has Teeth In The Mouth Of A Beast” é o novo trabalho do duo de São Francisco Matmos. Uma série de retratos escolhidos de entre as muitas personalidades que admiram. Uma espécie de biografia musical, algumas vezes enigmática, outras vezes óbvia, como que um de álbum de família fracturado. Trata-se do trabalho mais melódico e conceptual de Matmos. A partir das biografias dos seus ídolos, William S. Burroughs, Darby Crash, o Rei Luís II da Bavária, Joe Meek, e outros, voltam a representar momentos importantes dessas vidas para obter sons e melodias. Usam objectos que foram importantes para esses ‘personagens’ para construir melodias a partir de ruído. Algumas canções concentram-se em detalhes particulares (a canção dedicada a Wittgenstein é uma versão de um parágrafo retirado do seu “Investigações Filosóficas”), e outras vezes remetem para um episódio da vida dos homenageados (a canção de Luís II revive o incidente ocorrido quando ordenou que servissem a refeição da noite ao seu cavalo favorito no salão dos espelhos do seu castelo – os resultados foram desastrosos). Noutros casos a representação é mais abstracta e conceptual, a canção para Patricia Highsmith é uma colaboração com o seu animal favorito: o caracol – eles fizeram uso de raios laser sensíveis ao movimento e deixaram que vários caracóis se arrastassem para produzir sons únicos). Entre os colaboradores neste disco, destacam-se Antony, Kalonica McQuesten, Laeticia Sonami, Maja Ratjke e Björk. “The Rose Has Teeth In The Mouth Of A Beast” é mais movimentado e divertido que o último “The Civil War” (um ensaio, sob o efeito de alucinogénios, sobre a folk americana), mas também mais obscuro."



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